Gabriel Magalhães de Souza ficou 17 dias em coma na UTI após se engasgar com uma uva, mas não resistiu.
Morreu, na última terça-feira (27), o bebê de um ano que havia se engasgado com um bago uva, no Jardim Luciana Maria em Sorocaba (SP).
Gabriel Magalhães de Souza ficou em coma durante 17 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital Gpaci, mas não resistiu.
Nas redes sociais, Ana Gabrieli de Souza, de 22 anos, mãe da criança, publicou diversas postagens lamentando a morte do filho.
“Descansa em paz, amor. Deus te receba. Ai, como dói. Obrigada a todos pela oração, pela força. Eu te amo e Deus está cuidando de você aí em cima. Olha pela mamãe, pelo papai, te amamos eternamente”.
“Os planos que foram embora, o sonho que se perdeu, o que era festa agora é luto do que já morreu. Não foi o que eu planejei para você, filho. Deus sabe de tudo. Como dói, minha estrela. Olha aí por mim e pelo papai, te amo eternamente”.
“Sei que agora deve estar impressionando os anjos com sua risada. Ó, meu Deus, como dói. Cuida de mim aí, filho. Me dê força para eu continuar, por favor. Está doendo”.
Entenda o caso
No dia 10 de outubro, Ana Gabrieli, que é operadora de caixa, estava trabalhando quando recebeu uma ligação avisando que o filho tinha engasgado com um bago de uva.
Em entrevista ao site UOL notícias, a jovem contou que o filho estava com seu esposo e o avô, e foi o marido que deu a uva para Gabriel e, ao se distrair, o bebê engoliu.
“Eu estava no meu serviço. Aí me ligaram para avisar e eu passei mal, não conseguia nem andar. As meninas do meu trabalho que me ajudaram a entrar no carro para eu ir até lá”, relatou a jovem.
Ainda de acordo com a mãe, eles estavam começando a inserir alimentos mais sólidos na alimentação do filho e que ele já tinha comido uva outras vezes, mas que nesse dia havia mais crianças na casa e entregaram a fruta em um momento de distração.
Gabriel foi levado para o Pronto Atendimento da zona norte de Sorocaba, onde teve uma parada cardíaca.
Os médicos reanimaram a criança e, após duas horas, foi transferido para o hospital Gpaci.
Segundo a mãe, Gabriel teve várias convulsões e precisou tomar remédios fortes devido à parada cardíaca, que dificultou a chegada de oxigênio até o cérebro.
A jovem contou ainda que, durante o período que o filho ficou na UTI, foram realizados dois exames para avaliar o cérebro do bebê.
No primeiro, constatou-se que não tinha atividade cerebral.
Já no segundo, foi diagnosticado que havia fluxo sanguíneo no cérebro.
Em nota, a prefeitura afirmou, por meio da secretaria da saúde, que não tem autorização para divulgar informações do prontuário médico e que apenas a família tem acesso.
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