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Curativo inteligente promete revolucionar tratamento de feridas crônicas

Foto: Caltech/Divulgação

Pesquisadores desenvolvem protótipo capaz de monitorar e tratar feridas de forma não invasiva e eficiente.

E aí, galera! Hoje vim contar pra vocês sobre uma novidade incrível que pode mudar a vida de milhões de pessoas que sofrem com feridas crônicas.

Sabe aquelas feridinhas que teimam em não cicatrizar?

Então, estamos falando de algo ainda mais sério, como úlceras causadas por diabetes, queimaduras graves e feridas cirúrgicas.

Lá na Califórnia, no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), um grupo de pesquisadores desenvolveu um protótipo de um “curativo inteligente” que pode dar uma mãozinha (ou melhor, um curativo) pra resolver esse problemão.

Esse curativo é um sistema bioeletrônico que monitora as condições da ferida e aplica tratamentos não invasivos pra ajudar na cicatrização. Demais, né?

Foto: Northwestern University/SWNS/Divulgação

Os cientistas já publicaram um artigo na revista Science Advances explicando que as feridas crônicas que não cicatrizam são um desafio crescente na área médica. As opções atuais geralmente exigem intervenções cirúrgicas e o uso incorreto de medicamentos pode levar a complicações.

O curativo inteligente é composto por uma placa de circuito flexível reutilizável e um adesivo descartável com biossensores, eletrodos e hidrogéis com medicamentos. Os biossensores ficam de olho na temperatura, pH e níveis de glicose, ácido úrico e lactato, pra saber se tem alguma infecção rolando e qual o nível de inflamação.

Outra vantagem desse curativo é que ele consegue aplicar estímulos elétricos, técnica que pode acelerar a cicatrização, e também libera anti-inflamatórios e antibióticos de forma controlada.

E o melhor? Tudo pode ser controlado sem fio por um computador ou celular!

Os pesquisadores testaram o protótipo em camundongos e ratos diabéticos e conseguiram detectar as características das feridas.

As cobaias que receberam os medicamentos e estímulos elétricos tiveram taxas mais altas de feridas fechadas e menos cicatrizes em comparação com as que não passaram pelo tratamento.

Em relação aos custos, a parte eletrônica reutilizável sairia por algumas dezenas de dólares e o adesivo descartável sairia mais em conta. O curativo poderia ser usado por uma a duas semanas. Claro que ainda temos um caminho pela frente, incluindo testes em humanos, mas os cientistas esperam que os dispositivos sejam usados em clínicas na próxima década.

Fala aí, não é uma notícia que aquece o coração? Estamos na torcida pra que esse curativo inteligente esteja disponível o mais rápido possível e possa ajudar muita gente por aí!

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