Preocupações sobre conteúdo considerado violento e inapropriado para crianças mais jovens levaram à proibição, gerando um debate acirrado.
Em resposta a preocupações de pais sobre conteúdo considerado inapropriado e violento para crianças mais jovens, um distrito escolar de Utah decidiu proibir o uso da Bíblia em escolas primárias e secundárias.
O Distrito Escolar de Davis, que atende aproximadamente 72.000 alunos ao norte de Salt Lake City, criou um comitê para revisar as Escrituras depois que um pai manifestou sua preocupação. De acordo com uma lei estadual que exige a participação dos pais nas decisões sobre “material sensível”, a escola também removeu outros livros além da Bíblia.
Apesar da Bíblia não ser considerada “material sensível” de acordo com a lei estadual, o comitê de revisão do distrito concluiu que ela contém elementos de vulgaridade e violência que não são adequados para alunos mais jovens.
Portanto, a Bíblia permaneceu apenas nas escolas secundárias, enquanto os livros “The Absolutely True Diary of a Part-Time Indian” de Sherman Alexie e “Looking for Alaska” de John Green foram removidos.
Depois que a Bíblia foi proibida, houve uma reclamação sobre o Livro de Mórmon, considerado uma escritura sagrada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon.
A natureza específica dessa reclamação não foi divulgada, e representantes da igreja optaram por não comentar sobre o assunto.
A decisão provocou um intenso debate nas redes sociais, com opiniões divididas entre aqueles que apoiam a proibição e aqueles que são contra.
Enquanto alguns pais argumentam que a Bíblia não deveria ter sido removida, outros defendem que é necessário considerar a idade das crianças ao decidir quais materiais são apropriados para elas.