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Os 3 experimentos científicos mais controversos da história

Foto: Tarciso Morais / CPN-News

A ciência na zona de perigo: os experimentos que ultrapassaram os limites éticos e causaram polêmica mundial.

A história nos mostrou que a ciência tem o poder de transformar o mundo e melhorar a vida da humanidade.

Mas também pode levar a consequências indesejadas quando os limites éticos são cruzados.

Aqui, vamos explorar três dos experimentos mais controversos da história.

O Experimento da Prisão de Stanford

Em 1971, o psicólogo Philip Zimbardo realizou um experimento no qual estudantes universitários foram designados aleatoriamente para serem prisioneiros ou guardas em uma prisão fictícia.

O experimento teve que ser interrompido prematuramente devido à violência e ao abuso perpetrado pelos “guardas”.

A experiência é frequentemente citada como evidência do poder do ambiente social na formação do comportamento.

O Projeto MK-ULTRA

Na década de 1950, a CIA conduziu uma série de experimentos secretos conhecidos como Projeto MK-ULTRA, na esperança de desenvolver técnicas de controle da mente para uso contra inimigos durante a Guerra Fria.

Os experimentos incluíam o uso de drogas psicodélicas, hipnose e privação sensorial, muitas vezes em indivíduos não voluntários.

O projeto foi exposto na década de 1970, gerando um grande escândalo.

O Estudo da Sífilis de Tuskegee

De 1932 a 1972, o Serviço de Saúde Pública dos EUA conduziu um estudo sobre a progressão da sífilis em homens afro-americanos.

Os participantes do estudo foram enganados sobre a natureza da pesquisa e negados tratamento para a doença, mesmo depois que a penicilina se tornou disponível.

A revelação do estudo levou a grandes mudanças na ética da pesquisa nos EUA.


Estes experimentos nos lembram que a ética e a ciência devem andar lado a lado.

A busca pelo conhecimento nunca deve se sobrepor ao respeito pela dignidade e pelos direitos humanos.

Como sociedade, devemos nos esforçar para garantir que os erros do passado não se repitam.

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