Em coletiva de imprensa em Barcelona, o atacante brinca sobre a manutenção de seu número de camisa, mesmo com a ausência de Neymar.
Em meio aos preparativos da Seleção Brasileira para os amistosos contra Guiné e Senegal, Richarlison, o atacante do Tottenham e da Seleção, fez uma afirmação cativante e, em tom descontraído, reiterou sua lealdade ao número 9.
A declaração foi feita durante uma entrevista coletiva na tarde de quarta-feira, 14 de junho, em Barcelona.
Com a ausência de Neymar, a camisa 10 da seleção ficou temporariamente sem dono. Quando questionado se gostaria de assumir o número, Richarlison não hesitou em descartar a possibilidade.
“Não, a 9 já é minha. Não tem que ficar escolhendo. Fiz uma boa Copa do Mundo, mesmo sem o título e aqui na Seleção todos sabem que eu sou o homem-gol”, disse o jogador com um sorriso.
A Seleção Brasileira, com Richarlison e sua fiel camisa 9, enfrentará a equipe de Guiné no dia 17 na Espanha, seguida de uma partida contra Senegal no dia 20 em Portugal.
As afirmações de Richarlison, apesar de leves e brincalhonas, trazem à tona uma pitada de arrogância. Ele parece esquecer que, apesar de seu talento indiscutível, o Brasil é um celeiro de atacantes de alta categoria. Um exemplo é Pedro, do Flamengo, cuja habilidade e profissionalismo têm impressionado não só a torcida rubro-negra, mas todo o cenário futebolístico nacional e internacional.
O futebol é um esporte de equipe e, embora a camisa 9 possa ser propriedade de Richarlison neste momento, o sucesso da Seleção Brasileira depende da união, do respeito mútuo e da humildade de seus jogadores. Talvez seja útil que Richarlison se lembre disso, enquanto se prepara para os próximos desafios internacionais.
Enquanto isso, os treinos continuam. A Seleção Brasileira retoma suas atividades na quinta-feira, dia 15, ao meio-dia, horário de Brasília, no Centro de Treinamento Dani Jarque, em Barcelona, na Espanha.