O caso levanta questões sobre a segurança e responsabilidade do atendimento em farmácias e serviços de saúde.
Elaine Ellen Ferreira Vasconcelos, de 32 anos, morreu após tomar um coquetel de vitaminas em uma farmácia no Bairro Tijucal, em Cuiabá, nessa terça-feira (4).
A gestante buscava uma medicação para fortalecer sua imunidade e foi indicado o Neo Cebetil – um complemento vitamínico dos complexos B e C.
Segundo o dono da Farmácia Drogarias Econômica, Reinaldo Jorge, a aplicação foi suspensa antes de terminar, pois Elaine começou a passar mal.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) suspeita que a gestante tenha sofrido um choque anafilático pelo uso de medicações endovenosas.
Infelizmente, tanto Elaine quanto sua filha não resistiram e vieram a óbito.
Negligência ou fatalidade?
De acordo com um familiar de Elaine, a equipe da farmácia não tinha os equipamentos e medicamentos necessários para o socorro, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado.
Entretanto, as duas ambulâncias que chegaram para socorrer não tinham CO2 e nem desfibrilador. O Samu e o farmacêutico foram acusados de negligência.
A Polícia Civil investiga o caso e informou que o medicamento tomado pela gestante foi recolhido para perícia.
O caso de Elaine é uma triste fatalidade e levanta questões sobre a segurança e responsabilidade do atendimento em farmácias e serviços de saúde.