Presidente de Madagascar afirma que chá de conhecida planta medicinal tem funcionado muito bem contra o coronavírus.
Madagascar está abastecendo países africanos, como Senegal e Guiné Bissau, com um chá feito à base de artemísia para combater a Covid-19.
Segundo o site da Rádio França Internacional (RFI), o Presidente malgaxe, Andry Rajoelina, confirmou em entrevista que 80% da população de Madagascar recorre ao “Covid Organics” (o chá composto de artemísia), para se curar.
Rajoelina afirma ainda, que o Covid Organics é um remédio preventivo e curativo, que tem funcionado muito bem contra o coronavírus, e que esse tratamento “é fruto de investigações feitas pelo Instituto malgaxe de pesquisas aplicadas”.
Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS), e a União Africana alertam que esse produto ainda precisa de confirmação científica.
O chefe de Estado de Madagascar rebate e afirma que dos cerca de 170 pacientes identificados com covid-19, 105 foram curados pelo chá.
Ele ainda insistiu em acrescentar que o Instituto, é um centro de investigação médica e farmacêutica, fundado em 1957 pelo Professor Rakoto Ratsimamanga, que é uma figura eminente das ciências africanas.
Segundo o RFI, a entrevista foi dada aos jornalistas franceses Christophe Boisbouvier e Marc Perelman, do grupo audiovidual mundial, FMM, RFI e France 24.
Ouça o áudio do Presidente malgaxe Andry Rajoelina.
“O Covid Organics é obviamente um remédio visando prevenir e curar a Covid-19 que funciona muito bem.Aliás trata-se do fruto da investigação levada a cabo pelo Instituto malgaxe de pesquisas aplicadas que tem o estatuto de Centro regional de investigação junto da União Africana.A cura dos nossos doentes é a prova de que podemos fornecer atualmente. Em Madagascar tivemos 171 casos, incluindo 105 pessoas curadas.A maior parte das pessoas infectadas pelo coronavírus ficaram curadas. Sublinho o fato de que os pacientes curados tomaram apenas o produto Covid Organics. A cura foi constatada após sete dias, ou mesmo dez dias, após a ingestão do CVO, também conhecido como Tambavy.Trata-se de um remédio natural, não é nem tóxico nem invasivo.”
Além disso, de acordo com o site RFI, os jornalistas questionaram Rajoelina sobre a OMS e a União Africana criticar esse remédio tradicional produzido em Madagáscar, mas o Presidente diz não estar preocupado porque o remédio está curando os doentes do país.
Ele ainda ressalta que a preocupação existe porque o remédio é produzido por um país africano, e que essa questão não seria questionada se o medicamento fosse produzido em países europeus.