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Pesquisa alerta sobre o perigo do uso da maconha na gravidez

Estudo realizado com mais de 600 mil mulheres avaliou os efeitos do consumo de maconha durante a gravidez.

O consumo de maconha tem sido cada vez mais relativizado.

Para muitos, a droga é até medicinal – o que definitivamente não é verdade.

Um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association, mostra como o uso da maconha na gravidez pode afetar o parto e o recém-nascido.

Esse estudo é enorme e muito abrangente.

Incluiu mais de 600.000 mulheres – efetivamente todas as mulheres que deram à luz em Ontário, Canadá, de 2012 a 2017 – e os dados vêm de registros administrativos.

Os resultados dos bebês foram medidos objetivamente e as informações sobre o uso da maconha foram coletadas da mesma maneira para todos na amostra.

As mulheres foram questionadas sobre isso em uma visita pré-natal precoce, e as respostas foram incluídas nos registros oficiais.

O uso da droga foi autorrelatado, mas todas as mulheres receberam a mesma pergunta.

Os pesquisadores descobriram um risco maior de complicações no parto entre as usuários de maconha; um risco maior de parto prematuro; um risco maior de o bebê ser pequeno para a idade gestacional e um risco maior de transferência para a UTI neonatal. 

Todos esses riscos, segundo o estudo, eram grandes.

Por exemplo, o risco de nascimento prematuro foi de 10% no grupo de usuários de cannabis, contra 7% entre os não usuários.

Essa é uma diferença estatisticamente significativa.

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