Pesquisadores tentam descobrir como impedir a reprodução do novo coronavírus no organismo.
Está cada vez mais claro que o sistema imunológico desempenha um papel essencial para a gravidade ou recuperação dos pacientes com covid-19.
Por isso, as pessoas infectadas com o novo coronavírus podem ter experiências diferentes.
Muitos sentem sintomas leves, como os de uma gripe ou resfriado.
Alguns precisam ser hospitalizados.
E em outros, a doença pode levar o paciente à morte.
Segundo o site Setor Saúde, grande parte das mortes relacionadas ao novo coronavírus se deve ao sistema imunológico enfraquecido, que tem dificuldade para fornecer a correta resposta de defesa.
Mas de acordo com Claudia Wild, colunista do Jornal Hora Extra, em publicação no seu Twitter, os cientistas já descobriram o mecanismo de ação do vírus na célula.
Diante dessa descoberta, os pesquisadores tentam encontrar maneiras para impedir a reprodução viral que, se ocorrer de maneira descontrolada, pode causar sérios danos ao organismo.
Segundo estudo da Universidade de Aix Marselha, na França, a hidroxicloroquina foi eficiente nesse processo em pacientes chineses com covid-19.
Entretanto, os cientistas também estão realizando estudos com outras substâncias, de mais fácil acesso, e analisando a atuação delas contra o vírus.
O zinco foi objeto de vários estudos.
E outra substância que está sendo observada é a quercetina, um flavonoide natural.
Esta substância tem ação anti-inflamatória e antiviral.
Além do mais, não é tóxica para os seres humanos e pode ser comprada sem receita como um suplemento dietético.
Médicos e cientistas estão realizando estudos em que associa-se o zinco a quercetina para “inibir” a replicação viral.
Um estudo (imagem abaixo) realizado pela Universitat Rovira i Virgili, da Espanha, explica o mecanismo da quercetina.

Ela age como um ionóforo de zinco e, com isso, permite que o zinco passe à membrana celular, inibindo a replicação do vírus.
Já se tem notícia que alguns profissionais de saúde estão usando e indicando o zinco associado com a quercetina como potencial forma de proteção contra a covid-19.
Segundo o site do Jornal McGill Tribune, os médicos Michel Chrétien e Majambu Mbikay , pesquisadores sênior do Instituto de Pesquisa Clínica de Montreal (IRCM), recomendaram o uso da quercetina para tratar a covid-19.
Eles estão supervisionando os ensaios clínicos para testar o medicamento.