A competição por recursos na seca do Quênia leva à trágica morte de Loonkiito, um emblemático leão africano.
Loonkiito, admirado como um dos leões mais idosos do continente africano, foi morto no Quênia aos 19 anos.
A triste notícia foi confirmada pela Lion Guardians, organização dedicada à preservação da vida selvagem.
O falecimento ocorreu na última quarta-feira, 10 de maio, quando Loonkiito, em busca de alimento, invadiu terras privadas e foi morto pelo proprietário.
“É com profunda tristeza que comunicamos a perda de Loonkiito (2004 – 2023), o leão macho mais antigo em nosso ecossistema e, possivelmente, de toda a África”, anunciou a Lion Guardians em uma publicação no Facebook. “Ele era um verdadeiro emblema de resiliência e coexistência. Temos a honra de ter presenciado sua vida e seu legado.”
A recente intensificação da seca na região tem aumentado a competição por espaço e recursos entre humanos e leões, conforme relatado pelo site do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Nessa busca incansável por presas, os leões podem se tornar uma ameaça aos humanos ao atacar o gado. Em resposta, os agricultores acabam por exterminá-los, seja como retaliação ou para prevenir futuros conflitos.
Infelizmente, Loonkiito acabou sendo vítima dessa dinâmica, conforme explicou a Lion Guardians. O incidente “foi uma circunstância desafiadora tanto para os humanos quanto para o leão”, concluiu a organização.
A morte de Loonkiito reforça a necessidade urgente de soluções sustentáveis para a coexistência harmônica entre a vida selvagem e os seres humanos.