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Papa Francisco defende João Paulo II após polêmica envolvendo estudante

Foto: Stefano Costantino/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Irmão de Emanuela Orlandi, desaparecida há 40 anos, trouxe à tona supostas insinuações contra São João Paulo II.

Eita, pessoal! Hoje o bicho pegou lá no Vaticano. O Papa Francisco, sempre sereno, precisou sair em defesa de São João Paulo II, um de seus predecessores, que se viu envolvido numa polêmica daquelas.

E o motivo? A família de uma estudante desaparecida há 40 anos resolveu soltar o verbo sobre o caso, gerando um verdadeiro furdunço.

Pra quem não sabe, Emanuela Orlandi, filha de um funcionário do Vaticano, sumiu em 1983 quando tinha apenas 15 anos. Pois é, o caso é um dos maiores mistérios da Itália e parece que não vai ser esquecido tão cedo.

Acontece que na última terça-feira (11), Pietro Orlandi, irmão de Emanuela, teve um encontro de oito horas com o promotor-chefe do Vaticano, Alessandro Diddi, que recebeu carta branca do Papa Francisco para investigar o desaparecimento. E aí que a história ganhou contornos ainda mais surpreendentes.

Foto: Tarciso Morais / CPN-News

No mesmo dia, Pietro foi a um programa de televisão e soltou uma bomba: apresentou parte de uma gravação com a voz de um suposto mafioso, que afirmava que meninas eram levadas ao Vaticano para serem abusadas e que João Paulo II sabia de tudo. E não parou por aí: Pietro ainda insinuou que o Papa saía à noite com dois monsenhores poloneses, e não era pra benzer casas, viu?

Claro que o rebuliço foi grande e o Vaticano não gostou nada dessa história. Foi aí que o Papa Francisco resolveu se pronunciar em seu discurso na Praça de São Pedro, neste domingo (16), diante de cerca de 20 mil pessoas. Ele saiu em defesa de São João Paulo II, chamando as insinuações de “ofensivas e infundadas”. E o público aplaudiu, viu?

Pietro Orlandi e sua advogada, Laura Sgro, estão no centro das atenções. Sgro se reuniu com Diddi no sábado (15), mas manteve o sigilo advogado-cliente. Ela afirmou que nunca questionou a santidade de João Paulo II.

Já Pietro, ao ser questionado, disse que era “correto que Francisco defendesse João Paulo II” e que apenas repetiu o que ouviu dos outros.

Andrea Tornielli, diretor editorial do Vaticano, condenou as declarações de Pietro e as classificou como “difamação desprezível” contra a honra do pontífice.

E aí, o que vocês acham dessa história? Ainda tem muito pano pra manga nesse mistério, hein! Fiquem ligados!

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