Bryan Johnson, magnata do Vale do Silício, investe em troca de plasma multigeracional em busca da juventude eterna.
Para Bryan Johnson, um empresário de 45 anos do Vale do Silício, o envelhecimento não é uma opção.
Ele está investindo milhões em um experimento inovador e controverso para reverter os sinais do tempo em seu corpo, um processo que envolve a troca de sangue com membros de sua própria família, de acordo com reportagem do Telegraph.
O procedimento não convencional, conhecido como Operação Blueprint, já custou a Johnson cerca de 2 milhões de dólares anualmente e envolve uma equipe de 30 profissionais.
No centro desta experiência está a primeira troca de plasma multigeracional do mundo, que inclui seu filho Talmage, de 17 anos, e seu pai Richard, de 70 anos.

O processo complexo envolve a coleta de um litro de sangue de cada participante, que é então separado em componentes – plasma, glóbulos vermelhos e brancos e plaquetas.
Cada um dos três homens passa pelo mesmo procedimento, dando lugar à infusão do plasma dos outros em sua própria corrente sanguínea.
Johnson destaca que, após 12 meses de tratamento, seus exames indicam uma redução equivalente a 31 anos. Ele até afirma que seu ritmo de envelhecimento é mais lento que a média de uma criança de 10 anos.
“Diferentes órgãos e processos biológicos do corpo começam a acumular danos de envelhecimento em momentos e taxas diferentes. Quanto mais velho você fica, mais rapidamente os danos se acumulam”, explica Johnson.
Além do intercâmbio de plasma, Johnson adotou uma rotina de vida intensiva para aumentar a eficácia do procedimento.
Diariamente, ele realiza centenas de atividades, desde peelings ácidos e terapias a laser até a ingestão de 54 comprimidos e um drink chamado “gigante verde”. Ele se pesa em uma balança de alta tecnologia e mantém um controle rigoroso da temperatura corporal.
Auto-intitulando-se um “atleta profissional de rejuvenescimento”, Johnson acredita que está mostrando o futuro do potencial humano.
“A maioria das pessoas acha que sou louco quando ouve sobre isso. Mas é difícil entender que você pode encontrar mais prazer nisso do que em qualquer outra coisa”, conclui o empresário.